Confira as diferenças entre financiar ou comprar direto com a loteadora

Adquirir um terreno, construir a casa própria, em um bairro seguro e organizado, é o sonho de muitas famílias. Neste ano, mesmo com a crise, os brasileiros tiveram uma boa notícia com o acesso ao FGTS inativo e a oportunidade de dar o primeiro passo para aquisição de um terreno. Pensando nisso, o Grupo Buriti, um dos maiores empreendedores em desenvolvimento e planejamento urbanístico do Brasil, decidiu sanar uma dúvida muito comum: É melhor fazer negócio direto com a loteadora ou financiar em instituições financeiras?

Sidney Guimarães Penna, diretor do Grupo Buriti, apresenta as diferenças:

Forma de pagamento 

Do ponto de vista financeiro, poupar para pagar à vista é sempre a melhor opção, pois a pessoa evita pagar juros e tem o poder de barganhar o preço e conseguir descontos significativos. Porém, muitos brasileiros não conseguem economizar e precisam financiar o imóvel para dar o ponta pé inicial na casa própria, adquirir uma dívida mensal que os motivem a alcançar o objetivo.

Nesta hora os interessados têm dúvida se devem financiar com bancos e financiadores ou fazer negócio direto com a loteadora. Ambas as opções possuem prós e contras, por exemplo, comprando direto com a empresa os clientes têm: menos burocracia, possibilidade de parcelamento com preços fixos ou em mais parcelas atualizadas monetariamente, taxas acessíveis, não há consulta aos órgãos de proteção ao crédito e sem comprovação de renda.

Em um financiamento o consumidor terá que, geralmente, dar uma porcentagem de entrada, entregar contracheques da família, as empresas farão consultas ao SPC-BRASIL ou Serasa, as parcelas não poderão ultrapassar um limite estabelecido pelo banco e se o interessado tiver alguma restrição no nome às empresas financeiras podem recusar o pedido. Entre os aspectos positivos do financiamento e dependendo da modalidade contratada estão a possibilidade de usar os recursos do FGTS, desde que o consumidor ou empreendimento se encaixem nas regras, a quitação “a vista” do lote/terreno e a construção da casa inclusa dentro do mesmo empréstimo tomado.

Taxas de juros 

As taxas de juros variam entre as instituições financeiras e ainda mais se comparadas com uma loteadora, como normalmente são financiamentos ou parcelamentos de longo prazo qualquer diferença de taxa, mesmo que de meio digito significa grande acréscimo no final. Em geral, quanto maior a entrada, melhores são as condições de pagamento.

As porcentagens cobradas pelos bancos e financiadoras estão entre 9% a 12% valor máximo do mercado imobiliário e do limite permitido pela legislação brasileira mais e Taxa Referencial (TR). Além disso, as instituições financeiras só permitem que você comprometa de 20% a 30% da sua renda para pagar um financiamento imobiliário.

Já algumas loteadoras praticam taxas de juros menores. Por exemplo para a aquisição de um terreno do Grupo Buriti as taxas médias hoje giram em torno de 7% ao ano mais correção monetária Índice Geral de Preços do Mercado (IGPM) números.

Conclusão

Para finalizar, o ideal é sempre economizar e realizar o pagamento à vista. Para aqueles que não conseguem poupar a sugestão é fazer um planejamento e levar em consideração aspectos como: preço, prazo, valor do sinal, forma de pagamento, taxas de juros e de mora e impostos do terreno como IPTU. E no final avaliar qual é a opção que melhor cabe no orçamento da família.