Gerando eficiência
Segundo Gutnik, existe, tradicionalmente, uma série de ineficiências entre a construção e a locação de um apartamento residencial. “É um ciclo que dura anos, mas não necessariamente por uma questão de tecnologia de construção”, explica o executivo. “O pagamento da própria obra depende dos primeiros depósitos dos compradores individuais dos imóveis. É a procura por estes investidores que dita a velocidade da entrega das obras. Depois, quando finalmente recebem a chave do apartamento, vêm junto diversos encargos como IPTU, gasto com mobília, taxa de corretagem, entre outros”. Neste processo, além da construtora e do investidor individual, participam intermediários, que são os corretores – tanto na etapa de compra do imóvel quanto para encontrar locadores. O cenário impede a agilidade e aumenta o custo para todos os envolvidos. Na visão de Michel Gutnik, no entanto, duas tendências estão aumentando a eficiência deste processo. A primeira é a própria gestão dos imóveis residenciais. “Com escala, a Housi traz uma rentabilidade melhor por que tem poder de aquisição de mobília por um preço melhor, uma distribuição mais inteligente, com gestão profissional e totalmente digital, promovendo uma experiência sem atrito para o investidor e para quem aluga”, explica. A segunda é a institucionalização dos investimentos. Para o executivo, quando um grande investidor, seja uma empresa ou um fundo imobiliário, adquire a totalidade de um prédio de apartamentos, a etapa de construção é acelerada e o custo de gestão por unidade diminui. “O investimento é melhor quanto maior a escala e maior o poder de barganha. O investimento organizado de forma institucional, com um volume de capital maior, profissional e dedicado, é mais rentável”, diz Gutnik.
Contexto brasileiro
Na avaliação do CFO da Housi, o cenário atual da economia brasileira é favorável ao investimento imobiliário. “Reformas estruturais estão tornando a economia mais robusta e alcançando patamares de juros e inflação aceitáveis em países civilizados”, avalia. “A recuperação da economia passa pelo mercado imobiliário, que está mostrando fortes índices de crescimento, assim como a quantidade de fundos de investimento imobiliário e a atividade em geral nesse setor. Há um déficit habitacional no país que precisa ser adereçado, e o capital institucional pode direcionar a produção para solucionar este problema”.
Fundos de investimento imobiliários surgem como opções atrativas para quem quer participar deste movimento. Além do fato de serem isentos de tributos, Gutnik ressalta que mesmo o investidor que não tem o capital inicial para adquirir um imóvel por completo pode se proteger da valorização do metro quadrado.
*Este conteúdo foi realizado em parceria entre a StartSe e a Housi.
Fonte: https://www.startse.com/