Segundo dados da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIBE), o mercado imobiliário segue crescendo em 2022 – a quantidade de imóveis comercializados no Brasil aumentou 6,2% em relação ao mesmo período do ano passado, registrando 36.982 unidades de imóveis vendidas.
A curva crescente da venda de imóveis é dada principalmente pela valorização dos mesmos no período de pandemia, em que a população mundial precisou passar mais tempo em casa. “Os empreendimentos atraem cada vez mais compradores e investidores buscando tanto qualidade de vida – em um espaço maior e/ou mais confortável – como segurança financeira – visto que o investimento em imóveis é um dos mais seguros do mercado”, explica Sidney Penna, um dos sócios-diretores da Buriti Empreendimentos.
Uma outra pesquisa recente também da ABRAINC, mas em parceria com a Brain Inteligência Estratégica, revelou que 34% dos entrevistados ainda têm a intenção de comprar imóveis nos próximos 12 meses. “Nossa expectativa é de que o cenário continue positivo, pois, apesar da variação na taxa Selic, por exemplo, as taxas de crédito imobiliário não subiram na mesma proporção. Além disso, seguimos com alta demanda”, reitera Moisés Carvalho, também sócio-diretor da Buriti.
A tendência, segundo os diretores, é de que o ano seja fechado com saldo positivo, assim como em 2021 – o estudo “Indicadores Imobiliários Nacionais”, realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional), em parceria com a Brain, mostra que as vendas de novos imóveis cresceram 12,8% no ano passado. “O conhecimento de que o imóvel é ótimo investimento ficou ainda mais latente para o brasileiro nessa pandemia. Além das taxas mais baratas, é um bem que traz cada vez mais ganhos a longo prazo”, finaliza Sidney.