Aumento do número de vendas se deve a conjunto de fatores que envolve desde facilidades de financiamento à necessidade de espaços maiores. Buriti acompanha efeitos do setor e comemora crescimento de vendas. Já não é mais surpresa citar que a pandemia afetou os desempenhos de todos os setores econômicos; mas, por outro lado, é surpreendente a forma como o setor de imóveis reagiu a este cenário. Mesmo enfrentando desafios, principalmente no que diz respeito à digitalização, o setor observou resultados muito positivos no último mês, desde o mercado imobiliário de alto padrão aos imóveis do Minha Casa Minha Vida.
O Índice FipeZap comprova este contexto, pois indicou alta nominal de 0,23% do preço médio de venda em maio, superando as variações observadas em abril (0,20%) e em março (0,18%). A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) também traz dados sobre essa reação do mercado: no trimestre finalizado em abril, o número de unidades vendidas totalizou 29.202, volume 6,7% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado.
Em entrevista para o Manhattan Connection no último dia 15 de julho, o economista Ricardo Amorim falou sobre as boas notícias vindas do setor econômico e do mercado financeiro, citando a taxa de juros básica a 2% – uma das menores na história do Brasil – como uma das responsáveis por esse crescimento. “Ainda que todos os problemas continuem existindo no Brasil, isso [a taxa de juros] explica porque no mês passado a oferta de crédito imobiliário do país foi a maior da história, o que nunca aconteceu no meio de uma crise”, disse.
Além da baixa taxa de juros, outros diversos fatores também justificam essa curva no setor de imóveis, como, por exemplo, as melhores condições de financiamento dadas pela Caixa Econômica Federal. O Minha Casa Minha Vida, por exemplo, está representando 71% das vendas de todo país, visto que os consumidores do segmento passaram enxergaram uma necessidade ainda maior de sair do aluguel (já que as prestações da casa própria são semelhantes às do aluguel).
Busca por segurança
De fato, não foram apenas estes consumidores que sentiram a ânsia por segurança durante a pandemia. Com a taxa Selic em sua mínima histórica, percebeu-se a busca por ativos reais, ou seja, a procura por investimentos em imóveis ou lotes – considerados um dos investimentos mais seguros no mercado. Também é possível notar que as famílias não querem mais se submeter às instabilidades do aluguel, preferindo quitar ou investir em seus lotes e imóveis próprios e garantir a segurança dos seus.
O consumidor não apenas está aproveitando as melhores condições de compra, como também espera ser atendido de forma eficiente e em segurança. Assim, mais do que nunca, o momento atual demanda soluções digitais que concretizem cada vez mais negócios à distância, desde visualização de projetos arquitetônicos virtuais à desburocratização de processos que antes precisavam ser presenciais.
Além disso, a quarentena catalisou a necessidade por espaços maiores uma vez que todos começaram a passar mais tempo em casa. A ressignificação do lar, que passou a ser o espaço para todas as atividades – do lazer ao trabalho – resultou no aumento da procura de apartamentos mais amplos com varandas ventiladas, ou ainda lotes para construção casas e chácaras, na busca por melhorias de infraestrutura e bem-estar.
Alta nas vendas
A Buriti Empreendimentos vem acompanhando o ritmo do mercado e também teve resultados animadores mesmo com a pandemia. Neste mês de junho, a empresa comemorou crescimento vertiginoso nas vendas. Os sócios diretores Moisés Carvalho e Sidney Penna acreditam que a alta se deve a este conjunto de fatores que está impulsionando o mercado, associada às melhorias digitais que a Buriti promoveu em seus processos.
“Nossa equipe está aproveitando os novos recursos para melhorar performances. Com novo site e aplicativo, em que o nosso cliente pode resolver suas pendências e ser atendido virtualmente, estamos nos solidificando cada vez mais no digital”, explica Moisés, completando que este desenvolvimento foi um dos pilares para os ótimos resultados.
Sidney Penna conta que a previsão para 2020 já vinha com bons números e boas promessas de crescimento no setor imobiliário, mas que a pandemia obrigou mercado e empresas a se reinventaram. “O período em que estamos vem exigindo revisões cautelosas, mas estamos contentes que, mesmo com desafios, as respostas têm sido positivas. Observamos melhorias não apenas nas vendas, mas também nos recebimentos”, afirma.