O Grupo Buriti listou alguns pontos que devem ser levados em consideração antes de fechar negócio
Adquirir um terreno ou imóvel é uma decisão importante, que deve ser planejada e bastante estudada. É importante levar em consideração que se trata de um investimento de anos e comprometerá parte da renda familiar. Por isso, é preciso analisar bem todos os detalhes. Não basta apenas gostar da localização ou encontrar um espaço de tamanho adequado para a necessidade. Por esse motivo, o Grupo Buriti, um dos maiores empreendedores em desenvolvimento e planejamento urbanístico do Brasil, há 14 anos no mercado, aponta sete dicas indispensáveis na aquisição do terreno e casa própria.
Segundo o Diretor, Moisés Carvalho Pereira, da Buriti Empreendimentos, é muito importante que seja realizada uma pesquisa antes de concluir a negociação, para que o comprador faça um bom negócio e evite problemas futuros. “Parece óbvio, mas ainda existem pessoas que pulam essa etapa. Claro que a localização é um dos pontos principais, porém é importante se atentar a outros fatores como a infraestrutura, segurança, área verde, responsabilidades futuras e etc.”, diz Moisés.
Confira abaixo as sete principais dicas da Buriti para fazer uma negociação vantajosa:
- Localização: Verifique se o loteamento é próximo de centros comerciais, tem vias de fácil acesso, se as ruas do empreendimento são asfaltadas, se há meio fio, se o local é seguro e possui áreas verdes;
- Dentro da Lei: É importante checar se o local está aprovado pela Prefeitura, se todos os papéis estão de acordo e se o lote possui a metragem mínima definida pelo Plano Diretor do Município.
- Infraestrutura: Confira no contrato de compra e venda quais obras de infraestrutura à empresa está se comprometendo a implantar. Geralmente, as loteadoras seguem o plano diretor e cada munícipio tem um diferente. A infraestrutura e prazo de entrega podem variar de uma cidade para outra;
- Forma de pagamento: Não se esqueça de checar as condições de pagamento do terreno. Geralmente, é possível realizar os pagamentos diretamente com a loteadora ou, então, por meio de um financiamento bancário. A primeira opção é mais simples e as exigências em muitos casos são menores. Já com um banco, as burocracias e juros podem ser maiores, mas essa não deixa de ser uma boa opção para a realização do sonho;
- Contrato: Toda documentação deve constar nome e endereço das partes envolvidas, localização e nome do loteamento, número e data do registro, áreas e demais características do lote, como preço, prazo e valor de entrada, forma de pagamento, descrição das obras de infraestrutura, data de conclusão das obras, taxas de juros remuneratórios, índice de correção monetária, forma de aplicação do reajuste das parcelas e a quem cabe o pagamento de impostos e taxas do terreno. Confira todas as informações e tire suas dúvidas antes de assinar.
- Responsabilidades e manutenção: Após a entrega de 100% das obras propostas no loteamento, a empresa responsável faz a doação, sem ônus, das obras ao município que se torna responsável pela administração dos serviços públicos e, em alguns casos, este a repassa para as concessionárias que administram estes bens públicos. Elas também são as responsáveis pela manutenção e cobrança de taxas de uso dos serviços. Conheça quem são as empresas e saiba os meios de contato para solicitações futuras.
- Conclusão do contrato: Após o pagamento total de um terreno, o consumidor deve solicitar o termo de quitação e autorização de escrituração junto à empresa e levar todos os seus documentos pessoais, além do contrato, ao Tabelionato de Notas, que lavrará a escritura. Com escritura em mãos, tirar o ITBI na Prefeitura Municipal mais as certidões solicitadas pelo Cartório de Registro de Imóveis para fazer a abertura de matricula e registro da escritura, lembre-se é fundamental que seja feito o registro do imóvel para que o comprador possa legitimar sua propriedade.